
Há algo de enigmático em “Blues Singer”, de Buddy Guy, um álbum dominado por violão e canções pré-1960 de bluesmen nascidos no sul dos EUA. É como se o homem selvagem dos bares de Chicago tivesse sido escalado para a sequência de O Brother, Where Art Thou? ((filme Irmão, Onde Estás? (2000) Mas o truque compensa em um álbum maravilhoso, já que os arranjos tranquilos e minimalistas destacam a voz extraordinária de Guy. Além disso, o repertório o reconecta ao sul rural, onde o músico de 66 anos passou os primeiros 21 anos de sua vida.